Raio-X do Investidor Brasileiro 2025: Oportunidades para Tomadores e Investidores no P2P

A 8ª edição do Raio-X do Investidor Brasileiro, divulgada pela ANBIMA em abril de 2025, revela uma radiografia precisa da forma como os brasileiros lidam com o dinheiro. Mais do que um retrato estático, o estudo indica tendências claras de mudança: mais pessoas interessadas em investir, maior diversificação e uma população que busca alternativas ao sistema financeiro tradicional. Nesse cenário, o P2P lending (empréstimo entre pessoas) se destaca como uma solução moderna, tanto para quem precisa de crédito quanto para quem quer investir com mais inteligência.

O Brasil está investindo mais (mas ainda com medo)

Em 2024, 37% dos brasileiros tinham algum tipo de investimento – o equivalente a 59 milhões de pessoas. É um número expressivo, mas ainda longe do potencial. Um dado curioso: 18 milhões de pessoas querem começar a investir em 2025, enquanto 14 milhões pensam em parar. Se tudo acontecer como previsto, o número de investidores deve crescer, mas ainda com um movimento de entrada e saída marcado pela insegurança.

Por que essa oscilação? A pesquisa mostra que o estresse financeiro é alto – metade da população relata preocupação constante com dinheiro. Essa ansiedade se traduz em decisões conservadoras, como manter tudo na poupança (ainda a opção mais popular, com 23% de adesão), mesmo com seus baixos rendimentos.

Chama a atenção, também, o aspecto relacionado à busca por informações sobre produtos financeiros. Dos que investem, 9 em cada 10 fazem este tipo de ação de educação financeira. Porém, dos que não investem, apenas 3 em cada 10 buscam estas informações.

O brasileiro quer segurança e retorno

Quando perguntados sobre por que investem, 48% dos entrevistados responderam: segurança financeira. Em segundo lugar vem o consumo (30%), seguido pelo desejo de empreender (7%). Esses dados são fundamentais para entender como o mercado de P2P pode se posicionar: ele entrega segurança com retorno, desde que a plataforma usada tenha critérios robustos de análise de risco, como é o caso das principais fintechs reguladas no Brasil.

A Poupança continua sendo o investimento mais escolhido pelos brasileiros, por conta de sua tradição e o aspecto cultural. Porém, este investimento, mesmo isento de impostos, muitas vezes fica abaixo da inflação, tendo seu rendimento real negativo! De acordo com a pesquisa, dos brasileiros que investem, 10% ainda tem a Caderneta de Poupança como único investimento. 

A diversificação, que é algo tão importante pensando na mitigação do risco e da possibilidade de aproveitar oportunidades, também deixa a desejar. A pesquisa mostra que apenas 17% dos brasileiros que investem fazem a diversificação de suas carteiras.

Investir diretamente em crédito – algo que o P2P permite – pode ser mais rentável do que a poupança, CDBs ou fundos tradicionais. E mais: pode ser mais tangível. O investidor sabe para onde vai seu dinheiro e, em muitos casos, pode escolher empreendedores ou projetos com os quais se identifica. Assim como nas demais modalidades, a busca por educação financeira, para analisar oportunidades e compreender os riscos, é fundamental!

Porém, chama atenção, ao mesmo tempo, que apesar desse perfil mais conservador nos investimentos, quando o assunto são as casas de apostas (bets), o brasileiro tem aderido cada vez mais. Apesar de não ser um investimento, a pesquisa traz esses números que ligam certa luz de alerta: 23 milhões de brasileiros fizeram apostas em 2024, sendo que destes, mais de 17% consideram apostas como uma forma de investir, e 13% apresentam alta tendência de vícios em apostas.

Mulheres e jovens querem investir – e são digitais

Outro destaque da pesquisa é o crescimento da intenção de investir entre mulheres e jovens. Metade das mulheres que ainda não investem pretendem começar em 2025. Entre os jovens de 16 a 24 anos, esse número chega a 52%. Essas faixas demográficas têm uma coisa em comum: familiaridade com a tecnologia.

Isso abre espaço para modelos de investimento mais ágeis, acessíveis e digitais – como o P2P lending. Plataformas online permitem aplicar valores baixos, acompanhar retornos em tempo real e diversificar em diferentes perfis de risco. Para um público que já faz tudo pelo celular, esse tipo de experiência é natural.

E quem precisa de crédito?

O cenário também é promissor do lado dos tomadores. Os bancos tradicionais ainda dificultam o acesso a crédito para boa parte da população, especialmente os pequenos empreendedores. Enquanto isso, o número de pessoas que desejam abrir ou expandir um negócio cresceu. Na pesquisa da ANBIMA, 7% citaram o empreendedorismo como objetivo principal ao investir. A vontade existe, mas o crédito, muitas vezes, não.

O P2P resolve essa lacuna. Ele conecta tomadores de crédito a investidores dispostos a financiar suas ideias, com taxas mais competitivas e processos menos burocráticos. O risco é distribuído – e controlado – por meio de sistemas de análise automatizada e curadoria dos projetos mais viáveis.

Estresse financeiro e falta de planejamento: uma combinação perigosa

O novo Índice de Estresse Financeiro lançado pela ANBIMA mostra que grande parte dos brasileiros se sente sobrecarregada com o próprio dinheiro. Isso tem um impacto direto no consumo, no endividamento e, claro, nos investimentos.

O P2P também pode atuar aqui, oferecendo alternativas de crédito com educação financeira integrada. Algumas plataformas já contam com recursos para ajudar os tomadores a reorganizar suas finanças, fugir do rotativo do cartão e consolidar dívidas com juros menores. Para os investidores, isso se traduz em inadimplência mais baixa e retornos mais previsíveis.

Oportunidade para todos: o P2P como ponte

A grande mensagem do Raio-X da ANBIMA é: há uma mudança em curso. O brasileiro está mais atento ao próprio dinheiro, quer investir, quer empreender, mas ainda esbarra em obstáculos como medo, falta de informação ou acesso limitado a crédito. O modelo de P2P lending aparece como uma ponte entre esses dois mundos.

Para os investidores, podemos destacar aspectos como rentabilidade acima da média; Acesso a diferentes perfis de risco; Transparência e controle sobre onde aplicar o dinheiro; e Impacto direto na vida de empreendedores reais.

Já para os tomadores, os destaque são: Acesso a crédito mais rápido e justo; Condições personalizadas; Menos burocracia que os bancos tradicionais; e Possibilidade de crescer e prosperar sem se afundar em dívidas abusivas.

Conclusão: o futuro é colaborativo

A 8ª edição do Raio-X do Investidor Brasileiro mostra uma sociedade em transição. Há uma vontade coletiva de mudar, de aprender a investir melhor e de construir um futuro financeiro mais estável. O P2P lending está alinhado com essa nova mentalidade: mais direto, mais humano, mais eficiente.

Seja você alguém buscando investir com propósito e retorno, ou alguém precisando de crédito para tirar um sonho do papel, o modelo de P2P está pronto para te receber. E os dados mostram: nunca houve um momento tão favorável para isso.