A alta da taxa Selic muda as regras do jogo para o investidor brasileiro. Com os juros em patamares elevados, ativos de renda fixa tradicional voltam a atrair atenção — mas nem sempre oferecem o melhor equilíbrio entre risco e retorno. Nesse cenário, quem busca rentabilidade acima da média precisa olhar além do óbvio. Uma dessas alternativas que ganha cada vez mais espaço é o P2P Lending (empréstimo entre pessoas). E plataformas como a Oppens estão liderando essa transformação.
O que muda com a Selic alta?
A Selic, taxa básica de juros da economia, influencia praticamente todos os ativos financeiros no Brasil. Quando está em alta, ela encarece o crédito, atrai recursos para a renda fixa e geralmente derruba o apetite por ativos mais voláteis como ações.
Mas há uma nuance importante: o aumento da Selic encarece também o custo do crédito para empresas, especialmente as pequenas e médias, que já enfrentam dificuldades para acessar financiamento via bancos. Isso cria um vácuo no mercado que o P2P Lending preenche com eficiência.
Por que o P2P Lending ganha destaque nesse cenário?
O Peer-to-Peer Lending conecta diretamente investidores a empresas que precisam de crédito. Ou seja, elimina o banco como intermediário. Isso traz dois efeitos imediatos
Para as empresas, acesso a capital com menos burocracia e taxas mais justas. Para os investidores, retornos mais altos em comparação com aplicações tradicionais.
Em tempos de juros altos, isso significa que o investidor pode acessar uma renda fixa alternativa com rentabilidade real superior à média do mercado — e ainda com impacto positivo no ecossistema de negócios do país.
E o risco? Como ele é gerenciado?
Diferente do que muitos pensam, o P2P Lending não é um “salto no escuro”. Plataformas bem estruturadas como a Oppens adotam critérios rigorosos de análise de crédito. Há seleção criteriosa das empresas, acompanhamento de indicadores financeiros e monitoramento contínuo.
Na prática, isso se traduz em:
- Diversificação automática: você pode investir em diversos empréstimos com um único aporte.
- Ratings de crédito: cada operação tem uma nota que indica seu nível de risco.
- Transparência: relatórios periódicos com desempenho da carteira.
- Fundo de proteção: algumas plataformas, como a Oppens, contam com mecanismos que atenuam inadimplência.