Em julho de 2025, o Brasil assume o centro das atenções no cenário geopolítico global ao sediar a Cúpula do BRICS, no Rio de Janeiro. Representando Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – agora com novas adesões como Irã, Egito e Emirados Árabes Unidos – o bloco discute caminhos para remodelar a ordem econômica internacional. No topo da agenda: um sistema de pagamentos regional para reduzir a dependência do dólar e ampliar a integração financeira entre os países membros.
Esse movimento, que pode parecer distante da realidade de investidores e tomadores de crédito no Brasil, tem implicações diretas sobre o ambiente de crédito doméstico, o custo de captação de recursos e a dinâmica de inovação financeira. As fintechs, especialmente as plataformas de P2P Lending como a Oppens, estão bem posicionadas para aproveitar essas transformações.
O novo sistema de pagamentos do BRICS: O que está em jogo?
Durante a cúpula, os líderes discutirão a criação de um sistema de pagamentos independente, com liquidação em moedas locais ou digitais, buscando reduzir a exposição cambial e facilitar o comércio entre os países membros. A iniciativa é uma resposta a restrições geopolíticas recentes e à volatilidade do dólar.
Para o Brasil, isso pode abrir novas rotas de comércio, investimento e financiamento com mercados antes menos acessíveis. Menos dependência de intermediação via bancos centrais ocidentais significa menos custos e mais agilidade nas transações internacionais.
Mas o impacto vai além do comércio exterior. Se houver avanço nesse sistema, pode haver maior fluxo de capitais entre os países do BRICS, o que afeta diretamente o custo de capital para empresas brasileiras – de grandes exportadoras até startups.
Impactos no ambiente de crédito doméstico
Com uma integração financeira mais forte entre os países do bloco, a expectativa é de maior liquidez disponível no sistema. Isso pode pressionar para baixo o custo de captação para bancos e instituições financeiras, com efeitos de segunda ordem nos juros aplicados a consumidores e empresas.
Por outro lado, essa maior liquidez também exige um sistema de crédito mais ágil, transparente e com capacidade de absorver novas fontes de funding. E é aí que as fintechs ganham protagonismo.
O P2P Lending, por exemplo, já vem crescendo como uma alternativa eficiente para a democratização do crédito. Com investidores buscando diversificação e melhores retornos, e tomadores procurando taxas mais acessíveis e processos menos burocráticos, plataformas como a Oppens se tornam um elo estratégico entre capital e demanda.
Oportunidades para as fintechs brasileiras
A Cúpula do BRICS de 2025 não é apenas um evento político. É também um sinal de que o Brasil precisa estar preparado para um novo ciclo de globalização financeira, com mais canais de crédito e investimentos cruzados.
Algumas oportunidades concretas para fintechs incluem:
- Captação Internacional: Um sistema de pagamentos do BRICS pode abrir espaço para que fintechs brasileiras busquem funding diretamente de investidores estrangeiros do bloco, sem os tradicionais gargalos de conversão cambial e transferências internacionais.
- Moedas Digitais e Tokenização: Com a possibilidade de o sistema adotar soluções baseadas em blockchain, as fintechs terão espaço para inovar em produtos financeiros tokenizados, ampliando a oferta de crédito estruturado.
- Novos Modelos de Crédito: O aumento de liquidez e o acesso a novas fontes de capital permitirão o desenvolvimento de produtos com taxas mais competitivas, prazos mais flexíveis e estruturas de risco mais sofisticadas.
- Integração com APIs internacionais: As plataformas que investirem em tecnologia e compliance poderão se conectar diretamente com novas infraestruturas de pagamentos multilaterais, reduzindo custos operacionais.
A visão da Oppens: Inovação com propósito
Na Oppens, acompanhamos de perto as movimentações macroeconômicas e geopolíticas porque sabemos que o futuro do crédito no Brasil não se constrói isolado. Cada decisão em fóruns internacionais pode abrir – ou fechar – portas para quem busca capital e para quem está disposto a investir.
O cenário que se desenha pós-BRICS 2025 é de mais competição, mais liquidez e, consequentemente, mais oportunidades para modelos de crédito alternativos. Acreditamos que o P2P Lending está em um ponto de virada: com um ambiente regulatório mais maduro e investidores cada vez mais atentos à diversificação, a tendência é de crescimento contínuo.
E se houver facilitação de entrada de capitais estrangeiros, plataformas que souberem combinar segurança, tecnologia e performance estarão em posição privilegiada para captar recursos de fora e repassá-los a tomadores locais de forma eficiente.
O futuro começa agora
O Rio de Janeiro em julho será palco de discussões que podem mudar os rumos da economia global nos próximos anos. O que parecia um tema distante, tratado apenas por governos e grandes bancos, agora impacta diretamente empreendedores, investidores e consumidores brasileiros.
Para a Oppens, esse é mais um motivo para reforçar nosso compromisso com a inovação, a transparência e o acesso ao crédito de forma democrática.
Se você é investidor e busca novas formas de diversificar sua carteira, ou se é empreendedor em busca de crédito com menos burocracia e melhores condições, fique atento. O mundo está mudando, e o ecossistema de crédito brasileiro está mudando junto.