Segurança financeira · Golpes e fraudes
Golpes mais comuns no fim do ano: como o BC Protege+ ajuda a evitar fraudes
Por que os golpes no fim do ano aumentam
O fim do ano é um período de mais movimento, mais compras e mais pagamentos. Além disso, muitas pessoas recebem o 13º salário, bônus e férias, o que aumenta a circulação de dinheiro nas contas bancárias.
Criminosos sabem disso. Por isso, os golpes no fim do ano se tornam mais frequentes, especialmente em canais digitais como WhatsApp, SMS, e-mail e redes sociais. Sem atenção, uma mensagem falsa pode levar à perda de dinheiro, dados pessoais e até à abertura de contas em seu nome.
Dessa forma, entender os principais golpes e conhecer as ferramentas de proteção, como o BC Protege+, é fundamental para passar por esse período com mais segurança e menos riscos.
Golpes mais comuns no fim do ano
Os golpistas adaptam seus métodos às datas e ao comportamento das pessoas. No fim do ano, eles exploram promoções, pressa e emoções ligadas a festas e viagens. A seguir, veja alguns dos golpes mais comuns nesse período.
Golpe do falso suporte bancário
Nesse golpe, criminosos se passam por funcionários do banco por telefone, WhatsApp ou e-mail. Eles alegam ter identificado movimentações suspeitas e pedem dados como senhas, códigos de autenticação ou números de cartão.
Em seguida, usam essas informações para acessar sua conta, fazer transferências, registrar chaves Pix ou até contratar produtos em seu nome. Em outras palavras, o criminoso aproveita a pressa e o medo para assumir o controle da sua conta.
Golpe do Pix urgente ou “ajuda a um amigo”
Esse golpe acontece quando alguém, se passando por amigo ou parente, pede dinheiro via Pix com caráter urgente. Muitas vezes, o criminoso invade contas de WhatsApp ou cria perfis falsos com fotos reais.
Além disso, mensagens de “clonagem de WhatsApp” costumam aparecer com frequência em grupos de família e trabalho. Sem verificar por outro canal, a vítima pode fazer transferências significativas acreditando que está ajudando alguém próximo.
Promoções falsas e sites de compras inexistentes
Em dezembro, aumentam as promoções e liquidações. Golpistas aproveitam para criar sites falsos, anúncios fraudulentos e perfis de lojas inexistentes nas redes sociais. Como resultado, muitas pessoas pagam por produtos que nunca chegam.
Esses golpes costumam usar preços muito abaixo da média, poucas informações de contato e pressa para fechar a “oferta”. Portanto, desconfiar de preços milagrosos é uma etapa importante da sua segurança.
Golpe de empréstimo fácil e crédito imediato
Outro golpe comum no fim do ano promete empréstimo rápido, sem consulta e com juros baixos demais. Em geral, os criminosos pedem adiantamento de taxas, seguros ou “liberação de crédito”. Depois que recebem o valor, simplesmente somem.
Em síntese, qualquer promessa de crédito extremamente fácil, sem análise e com pedido de pagamento antecipado merece muita desconfiança.
Fraudes com abertura de contas falsas e o papel do BC Protege+
Além dos golpes diretos, existe um tipo de fraude que cresce silenciosamente: a abertura de contas falsas usando dados de pessoas físicas ou empresas. Esses cadastros fraudulentos servem como “porta de entrada” para vários outros crimes financeiros.
Criminosos usam dados vazados ou roubados para abrir contas em bancos e fintechs. Em seguida, essas contas podem receber valores de golpes, servir como “contas laranja” ou abrigar operações que parecem legítimas, mas têm origem criminosa.
Para reduzir esse risco, o Banco Central lançou o BC Protege+, um serviço gratuito disponível no Meu BC. Com ele, você informa ao sistema financeiro que não deseja abrir novas contas nem ser incluído como titular ou representante em contas de terceiros.
O que é o BC Protege+ e como ele funciona
O BC Protege+ é um serviço do Banco Central que permite bloquear, de forma preventiva, a abertura de contas em seu nome. Assim, você consegue reduzir a chance de alguém usar seu CPF ou CNPJ de forma indevida para criar contas fraudulentas.
Para ativar a proteção, é necessário ter uma conta gov.br nível prata ou ouro, com verificação em duas etapas. Depois disso, o acesso ocorre pela área logada do Meu BC, na opção BC Protege+.
Quando a proteção está ativa, bancos e demais instituições financeiras precisam consultar o sistema antes de abrir qualquer conta vinculada ao seu CPF ou CNPJ. Se o bloqueio estiver ligado, a abertura não avança. Além disso, você pode ser informado sobre a instituição que tentou abrir a conta.
Como o BC Protege+ ajuda a evitar golpes no fim do ano
Os golpes no fim do ano muitas vezes envolvem várias etapas. Em muitos casos, os criminosos precisam de contas bancárias para receber valores desviados, lavar dinheiro ou contratar produtos em nome de terceiros.
Ao ativar o BC Protege+, você cria uma barreira importante. Com o bloqueio ligado, fica muito mais difícil que alguém abra contas sem sua autorização. Dessa forma, você reduz a chance de sofrer com fraudes ligadas à usurpação de identidade.
Além disso, a ferramenta aumenta a transparência. Como as instituições consultam o sistema antes de abrir contas, o Banco Central consegue acompanhar melhor as tentativas de fraude e fortalecer a segurança do sistema financeiro como um todo.
Para saber mais sobre o serviço, vale acompanhar também reportagens como a da Agência Brasil sobre o BC Protege+, que explicam o impacto da ferramenta na prevenção a fraudes.
Outros cuidados essenciais para evitar fraudes no fim do ano
O BC Protege+ é uma proteção importante, mas ele não substitui hábitos básicos de segurança digital. Portanto, combinar o uso da ferramenta com boas práticas aumenta sua proteção contra golpes no fim do ano.
- Desconfie de mensagens urgentes pedindo Pix, mesmo que pareçam de amigos ou familiares;
- Nunca informe senhas, códigos de autenticação ou token a terceiros, nem mesmo a supostos funcionários do banco;
- Evite clicar em links de promoções que chegam por SMS, e-mail ou mensagens em massa;
- Sempre verifique se o site de compras é confiável e possui canais oficiais de atendimento;
- Ative notificações de transações no aplicativo do banco para acompanhar movimentações em tempo real.
Em resumo, informação, atenção e uso de ferramentas oficiais formam o trio que mais contribui para reduzir riscos e evitar dores de cabeça com fraudes.
Conclusão: como passar pelo fim do ano com mais segurança financeira
Os golpes no fim do ano aproveitam justamente o momento em que muitas pessoas estão mais distraídas e com mais dinheiro em circulação. Conhecer os principais riscos, desconfiar de ofertas fáceis e verificar sempre a origem das mensagens é um passo essencial para se proteger.
Ao mesmo tempo, o BC Protege+ surge como um reforço importante na prevenção a fraudes com abertura de contas falsas. Quando você ativa essa proteção, reduz a chance de que seus dados sejam usados para criar contas que alimentam outros golpes.
Por fim, se você deseja continuar aprendendo a proteger seu dinheiro, entender melhor o sistema financeiro e tomar decisões mais seguras sobre crédito, acompanhe o blog da Oppens. Assim, você termina o ano mais preparado e começa 2026 com mais informação, segurança e tranquilidade financeira.

